terça-feira, 23 de outubro de 2012

Hey, I’ve been looking for you.

It has been a while…


  Today was a day of reconnecting. To assume there is a need for that is to believe one has fallen apart, is distant or is in any mean in need of a talk.
So here I am, assuming that.

Reconnecting, reuniting, re-establishing communication.

  It’s easy to do it with acquaintances, just a few questions, words of affection, and there it is. But, sometimes I think the more you love the person the more extreme it is to reconnect, after all there had to be a reason for the divergence in the first place.
  It’s difficult to take that first step, to be the one that reaches out and says “I’m sorry”, if that is needed. Sometimes it’s overwhelming, be it to say those hard words or just the need to give some distant friend a long update about life when you don’t do it so often. The feeling of caring and wanting and longing for someone is there, but if we don’t put it into words, written or spoken, the feeling will continue to be just that- invisible and internal.
  The truth is, we all yearn for connection, for relationship. Everyday I see hundreds of people around me that are glued to their phones, texting, calling, sharing, liking… Screaming out silently that they need connection, acceptance, conversation, or even just to be acknowledged by another human being.
  I believe we were designed for it - to lead lives that touch and impact another’s. But we must realize that we have that influence, and that it can be a positive or a negative one. We must see that there is no time to waste, that the most important things in our lives are the people we cultivate around us, and that “yes, life is unpredictable”. As cheesy as it sound, tomorrow might just be too late.
  So maybe you can find the courage to take that first step and talk, mend, forgive, update, pay attention to, spend some time with, and just say how much they mean to you. And you can finally comprehend that pride and isolation only lead to a lonely road.

And you, my friend, were created for relationship.


"And the only thing people regret is that they didn’t live boldly enough, that they didn’t invest enough heart, didn’t love enough. Nothing else really counts at all."   
- Ted Hughes

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Restless.




Aconteceu.
O anotado contornou a forma bruta de se expressar.
Agitação que não é característica minha.
Como se meu lugar seguro já não fosse o único refúgio.

A folha branca do papel não fala mais comigo em palavras coerentes.
Ela grita, esperneia e respira.
Suas linhas desaparecem; nítido.
E então começo a construir, diferente.

Risco aqui um traço arquejante. Sobrepondo camada do que já existe.
Cores ou ausente, palavras ou presente.
Sim e não - são.
A mente não pode ser explanada sem a imaginação.

O que se pode ver não existe.
Um jogo banal das verdades abstratas.
Sempre procurando se explicar em palpável.
Versos vãos.

A voz que berra, sussurra sobre o tempo. A alma exposta que precisa.
Dançando no papel, procurando penetrar o indefinível.
Em toscos movimentos que delimitam sua consumação.
Sem descanso.

Sim e não - são.
O corpo embebeda-se em decomposição.
Austero e exigente é o fim.
Calado chega e mudo permanece - ofegante.

domingo, 26 de junho de 2011

Memoirs.




All those nameless faces crawl up to the surface, as if reaching out for something to hold.
All those wordless cries resonate in a continuous beat, as if their last breath has to be heard.
Who are they that live hidden by a forced facade shielding them from the liberty they ought to have?
Who are we that turn away our exposed appearance so we won’t have to care?

Ignorance is bliss.

Delight for some, death for others.
Not tangible, but one that slowly takes away every little bit of you.
Leaving only nothingness.
Vacuum, nonexistence, emptiness, void.

Naked vulnerability.

And then it's you who's shouting unspoken, but no one listens; too busy turning away.
Now you are the one trying to rip that cover from your face to find only your reflection is foreign.
You past is forgotten, your future unknown.
All that you are is here;


A nameless face.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Bad taste in my mouth.

E mais uma vez me reconheço na folha branca do papel. O espelho que emite o meu reflexo não consegue captar aquilo que até de mim escondo.
Somente aqui eu me desvendo.
Nesse vácuo de palavras, vou digitando os pensamentos.
L e t r a p o r l e t r a.
Tentando compreender aquilo que não falei, que evitei pensar.
Arrancando com as mãos feridas toda a ansiedade pelo que não se expressou.
E cada palavra vai cavando mais profundo.


“Writing is a socially acceptable form of schizophrenia.”
-E. L. Doctorow



Nunca gostei de falar sobre o que sinto.
Confesso que a fala, se não previamente estudada, não é o meu forte.
Até porque o caminho percorrido entre pensamento e boca, em mim, é mínimo. Resultando em palavras ditas, muitas vezes sem repensar.
Palavras certas em momenos importunos, ou palavras erradas em situações precisas.

Não a use com desleixo.
Pois na fala não se pode errar. A frase, uma vez dita, permanece dita para sempre. Não há como voltar no tempo e não proferir o que já foi lançado ao mundo.
Palavras essas que ferem, que geram expectativas, que tiram a esperança, que acariciam, que criam e que destróem.
Frases que em um minuto podem fazer ou acabar o seu mundo.

Confesso que a palavra dita me deixa maravilhosamente assutada. Pelo poder que possui e pela ousadia de ser aquilo que ela é, sem medo.

Enquanto isso eu me deleito com a escrita, onde há espaços para os erros, em que se pode apagar e se fazer novamente.
Contento-me em tentar mil vezes até achar o adjetivo perfeito, a saborear cada frase trabalhada em que se gastaram horas a pensar antes de ser despejada no universo.

Para uma pessoa que muitas vezes não presta atenção em tudo, as palavras são meu ponto fraco; ou diria forte.
Entrego-me com prazer, sentindo o aroma, a textura e o sabor, mastigando cada letrinha, ainda que azeda.
Me transformo no que de mim se expele pelos dedos.
Sou vacilante, sou o remendo.
Lançada ao mundo.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Life light up.

O tempo está passando muito rápido, isso está cada dia mais evidente.
Parece que foi ontem que eu entrei na universidade e agora falta pouco para eu me formar. Isso ao mesmo tempo em que me deixa muito feliz, (aquela sensação de etapa concluída), também me deixa morrendo de medo.

Medo, puro e simples medo do futuro. Do tipo: “E se eu não conseguir realizar tudo aquilo que quero na minha vida?”

O que exatamente eu quero na minha vida? Será que as metas que eu estabeleci quando terminei o ensino médio ainda são as mesmas? Eu sei que eu mudei muito desde 2007, vivenciei tantas coisas novas e minha pequena visão de mundo se abriu para englobar um pouco da imensa vastidão do nosso planeta.

Há tantas oportunidades.

Só que eu sou do tipo de pessoa que não consegue deixar sempre em apenas uma estação de radio porque acho que em outra poderá estar passando uma música melhor. E sou também aquela que nunca deixa em um canal fixo na T.V. porque nos outros canais podem estar com alguma programação mais interessante. E porque não assisir dois programas ao mesmo tempo?!

Quero abraçar o mundo inteiro.

Sei que acabo perdendo algumas coisas com isso, sempre escuto as músicas pela metade, nunca vejo um programa por inteiro e sofro com a constante necessidade da busca. A busca pelo novo, pelo melhor.
Essa busca é o que me impulsiona a viver dia após dia. A vontade de viver novas experiências, conhecer novas culturas, novas pessoas, novos idiomas, novas comidas, novos hábitos, novas emoções, novas.

E como uma esponja vou absorvendo tudo isso e acrescentando a quem eu sou, como uma bagagem que carrego, fazendo parte de mim.

Sou a mesma Fernanda de 2007?
Tantas mudanças ocorrem em nossas vidas num espaço de um dia, imagine em quatro anos. Mudanças essas que muitas vezes ocasionam certa reavaliação de valores e princípios. Acontecimentos bons e ruins, grandes ou pequenos, mas que acabam por nos afetar e muitas vezes nos acrescentar.

Seria impossível eu dizer que sou a mesma pessoa de antes.

Porém essas mudanças vêm para nos moldar e aprimorar. Ficamos com as coisas boas e jogamos o resto fora.
E isso é realmente um presente em si; ser esculpida pela vida, carregando as marcas, visíveis ou não, de nossa existência na Terra. Porém a dádiva verdadeira que nos foi proporcionada é o poder de causar mudanças, sejam elas grandes ou pequenas, ruins ou boas.

Carregamos em nós a capacidade de transformação. Que possamos todos dar a ela a devida importância, sabendo que uma simples atitude, ou até a ausência dela, provoca alteração.

"Whatever you are, be a good one."
Abraham Lincoln

domingo, 20 de fevereiro de 2011

“Fill your paper with the breathings of your heart.”


Uma pessoa que pratica os mistérios do amor estará em contato não com um reflexo, mas com a própria verdade.

-Sócrates
   Essa semana ganhei um arranjo de lírios; lindos. Assim que recebi senti uma felicidade imensa, pela flor, pelo cheiro, pela cor. Tudo ali me agradava, e então resolvi colocar em meu quarto para que seu aroma contagiante ali permanecesse.
   Em meu quarto já havia, há certo tempo, um arranjo de lírios falsos, que embora fossem até bonitos, não possuía aroma e em nada se comparava com a exuberância da flor real.
   Todo dia então eu colocava um pouco de água no jarrinho e ficava um tempo olhando para aquela flor e sentindo seu perfume gentil, pensando em quantos dias duraria o seu esplendor até que ela murchasse e fosse jogada fora. Tudo isso porque fora cortada de sua origem, da fonte que a nutria.
   E comecei a pensar em como muitas vezes nos tornamos como essas flores. Umas, ainda que por fora mantenham a aparência de serem uma flor, por dentro não possuem identidade, não são flores, são apenas uma reflexo disso, podendo até enganar quem de longe ver, mas não enganam àqueles que de perto examinam. São sem vida por dentro.
   Outras flores nascem no campo, são verdadeiras, possuem cor, forma e cheiro agradáveis. Nascem, vivem para o seu propósito, mas ao longo do tempo vem o homem e as arrancam de suas raízes. A fonte que as alimentava já não está mais presente e apesar de ainda manterem o seu estado magnífico por certo tempo; logo definham e morrem.
   E enfim há aquelas que nascem, vivem para o seu propósito e para sempre permanecem ligadas a sua natureza, ao lugar de onde vieram. Essas vivem uma vida completa e chegam ao limite de seu potencial. Essas, ao longo do tempo não perdem a sua identidade, e ainda que sua beleza não seja vista por homens, ainda que tenha vivido toda a sua história em um lugar remoto e escondido e nunca chegar a servir para os propósitos humanos; viveu uma vida plena.




"Lembre-se de que você é amor. A sociedade faz todo mundo se esquecer disso. A sociedade cria todos os tipos de condicionamento que não lhe permitem lembrar que você é amor.
Onde o amor está, Deus está. O amor é a fragrância da presença de Deus.
Lembre-se disso e destrua tudo o que a sociedade criou em você para impedi-lo de se lembrar de sua realidade. Somos feitos de amor e somos feitos para o amor.” -Osho

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Diário de Bordo 1 (29/11/10)

A pedidos, incluirei temporariamente nesse blog, updates do meu dia-a-dia nessa vida nova de Cast Member.
E para inaugurar, já que estou sem sono, resolvi começar agora.


Vou agora contar-lhes o que me aconteceu, desde o momento que saí de recife. 
Inspecionaram minha bagagem de mão e me disseram que eu só poderia levar uma sacolinha de ziploc com líquidos e cremosos dentro, e eu tinha três. Fiquei arrasada e tive que colocar o máximo de coisas possíveis em uma só e deixar o resto lá, pois mainha e vovó já tinham ido embora. Deixei minha pasta de dente, meu rímel (velho), um perfume da burberry (menos da metade, to triste com o perfume), e uma base velha que tinha me dado pra cobrir a tattoo. 

Em seguida embarquei e o vôo foi tranquilo, com excessão de quem sentar ao meu lado ser um cara novo, que começou a puxar assunto comigo, até quando eu estava lendo (semancol?!). Ele me disse então que tinha medo de voar e queria que eu segurasse a mão dele na hora da subida! Eu caí na gargalada e fiz: tá falando sério? Aí ele disse: não, tô brincando, eu sou piloto de helicoptero.. aí começou a me contar a vida toda.. mora em las vegas com a mae há 6 anos, tem 28 anos, e me deu seu email pra eu add no facebook pra quando formos a las vegas! (medo!) :S
Mas foi bom pq ele me ajudou a colocar e tirar aquela mala de mão nada maneira... kkkkk!

Em seguida desci em miami e fui para a imigração, peguei a fila que tinha um negão (mais simpáticos) e fiquei nela.. Quando chegou a minha vez, o cara me chamou e fez as perguntas de praxe (o que veio fazer nos eua, etc) e depois olhou meu passaporte, perguntou o que diabos eu fui fazer no afeganistão, e então eu contei a história toda (resumida, afinal tinha uma fila de gente atrás de mim), e ele adorou, puxou assunto de como era lá, super interessado! Foi super fácil a imigraçao! 

De lá, fui pra Alfandega.. coloquei no meu papel: nada a declarar, mas fiquei em duvida se tinha que declarar os dois pacotes de café e o miojo que estavam na minha mala... mas pelo visto não precisou. Entreguei meu papel na longa fila da alfandêga para o funcionário de nome: LOPEZ, e ele, que só fazia olhar o papel e entregar de volta a todos que passavam, olhou pra mim e foi puxar conversa. 
Perguntou de onde eu tinha vindo. 
Brasil. 
Perguntou se eu ia estudar nos Eua. 
Não, vou trabalhar na disney. 
Aí ele parou, deu um meio sorriso e falou: AH! Eles vão amar você lá.. 
Eu sorri, agradeci e segui meu rumo, somente pra 4 passos depois um velho policial latino passar por mim e falar: hola princesa!!! 
E entao eu sabia: estava em MIAMI!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkk

De lá, fui procurar o meu terminal para o vôo de conexão para Orlando e o achei depois de andar muito. Sentei na cadeira de espera e prendi meu cabelo em um coque. Dois caras que estavam sentados atrás de mim vieram falar comigo e perguntaram se eu era árabe.. por causa da tattoo. Eu disse que não, que era brasileira e que a tattoo era em persa. Aí ele me falou q ele era da venezuela, mas que seus pais eram libaneses, e que estava visitando a tia em minessota. (hã?! kkkk) Puxou mais conversa, e me contou que ele era mágico e que seu sonho era abrir um parque de diversões.. ele falou muito... até eu perguntar se ele não estava na gate errada porque naquela o vôo era pra orlando... Ele foi checar o quadro de vôos e viu que estava mesmo na gate errada e também que o seu vôo já estava embarcando. Acabou q ele me deu o e-mail dele para eu entrar em contato com ele depois (ok.), e saiu correndo com o amigo.

Entrei no vôo para Orlando, depois de muito esperar e ler a revista Instyle inteira que comprei (a versão americana é enorme), embarquei no vôo e sentei na janela e graças a Deus ninguém sentou perto de mim, fiquei com as 2 cadeiras ao lado vazias. Pedi ajuda para colocar e tirar a minha nada leve malinha de mão, subimos, contei 15 minutos, descemos.

Cheguei em orlando e fui pegar minha mala, rodei o aeroporto inteiro até encontrar uma boa alma que me informasse onde era o Hyatt hotel, em seguida subi o elevador para o saguão do hotel. Na subida do elevador, entra uma mulher bêbada e sobe comigo.. Ela estava podre a álcool e muito doida mesmo. Ela então aperta o botao de emergencia e começa a falar que estavamos presas no elevador!!!! Eu tive que gritar por cima da voz dela para a mulher no interfone ouvir que nao tinha nada de errado no elevador. Saí correndo de perto da doida e fui fazer meu check-in no hotel, ela me seguiu. Cheguei lá, o recepcionista me avisa q ela ja tinha sido escoltada para fora do hotel e que havia voltado. Chamam novamente a segurança (by segurança, i mean uma mulher negra muito gorda) e escoltam a doidona para fora do hotel. Me dizem então que ganhei uma upgrade para a suite executiva e cá estou eu, com todo o luxo de um quarto enorme, com varanda, cama king size, banheira gigante, tv de plasma enorme e internet e cafe da manha de graça. 
Um belo fim para um dia tão longo, um belo começo para uma temporada de tanto trabalho. Só digo uma coisa: que me venham as oportunidades! 
Afinal, lá é onde todos os sonhos se realizam, não é?!