Fico perplexa com a maneira de meu organismo agir, ou melhor, reagir, a determinadas situações.
Como o psicológico afeta o físico, e vice e versa. 
Quando fico ansiosa, passo a noite sem dormir. Por mais que tenha sono e meu corpo esteja exausto; resta apenas o silêncio da madrugada sendo estilhaçado pelo digitar dos versos que recheiam esse blog.
Amanhecer.
Novamente o sol nascendo. Ele, como de costume, surge delicadamente, vagarosamente.
Esplendor dos deuses. Delícia secreta da insônia.  
De longe, magnífico. De perto, intensamente apavorante; esfera de fogo insaciável.  
Mais uma entre as bilhões de estrelas no nosso universo. Aquela singular, instituindo a nossa existência. A dona da História. 
E por ela já se viu passar todos os grandes momentos da narrativa humana. Todas as conquistas, e as injustiças. Homens admiráveis, uns terríveis, e outros simplesmente apagados pelo tempo.  
Apenas um sopro perdido no infinito.
E assim sou eu. Breve alento da existência.
 O que farei dele hoje?
Antes de qualquer outra coisa, necessito dormir.
Todavia, o sol permanecerá.
Ainda que encoberto por multidões.
“For we, we are not long here,
Our time is but a breath,
so we better breathe it.
And I, I was made to live,
I was made to love,
I was made to know you.”
Faith can move mountains.
Há 2 meses

2 comentários:
em nenhum lugar está qualquer razao,
tudo morrendo e indo embora,
sem erro eu vou ser um bebê,
falsificando um movimento para ninguem perceber,
não é normal alguem encontrar novamente a paz jogada fora,
ninguem escolhe se humilhar.
Adorei o post Nanda , e nós somos parecidas, principalmente a insônia e ansiedade.
(L)
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