sábado, 2 de maio de 2009

“A maioria dos homens vive uma existência de tranqüilo desespero.”

Inicio esse blog com esta célebre frase do ilustríssimo filósofo e escritor americano Henry David Thoreau. Suas idéias de resistência passiva posteriormente influenciaram a Ghandi e Martin Luther King, dentre outras milhares de pessoas desconhecidas, porém não menos dignas.
O que me maravilha sobre Thoreau, é que para todos que conviveram com ele, Henry aparentava tocar adiante uma vida completamente fracassada. Enquanto vivo, suas obras foram pouco percebidas, assim como seu exemplo de heroísmo moral e sua busca contínua pela liberdade de ser singular, capacidade de se expressar como bem desejasse.
Ele não se acomodava tampouco se limitava a viver como a sociedade demandava. Sua visão de mundo ia além do que era socialmente aceito e ousou ser desigual para demonstrar que isso deveria ser o habitual.
Certo dia, estava eu no supermercado com uns amigos. Nosso objetivo era fácil e rápido de ser alcançado, todavia no breve tempo que estávamos lá pude ouvir as ofertas do dia que eram transmitidas por toda a loja. A principal mensagem dizia o seguinte: “Laptop pequeno está na moda. Compre já o seu!”.
Até hoje essa mensagem me vem à mente em diversos momentos – como todas as vezes que vejo pessoas que se restringem ou se modificam para caberem dentro daquilo que está “na moda” no momento. Até eu mesma deixo de ser quem eu realmente sou em algumas ocasiões por medo do que irão achar de mim se eu for nadar contra a corrente.
Às vezes, torna-se mais fácil acreditarmos que o convencional já é a melhor opção ou que o que está “na moda” é o que gostamos de verdade e que mesmo se não fosse o que todos estão usando, ainda assim usaríamos. Cabe a cada um refletir sobre até qual camada de nossa personalidade deixamos ser influenciada; e quando é que iremos ser aqueles que influenciam.

Diria então que Thoreau era um homem à frente de seu tempo. Suas idéias transcendem, com validade, para os dias atuais e nos provocam a deixar de lado uma pacata existência, e trocá-la por uma vida que desafia o padrão da sociedade, que não se encaixa em moldes, mas que deixa um legado sublime na história.
"Se um homem marcha com um passo diferente do dos seus companheiros, é porque ouve outro tambor."
Qual é o seu?

4 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

let's just allow ourselves to be whatever it is that we are, no matter how hard that can be stay true to yourself. :)

Lorena***

teste disse...

A maioria dos homens e mulheres vivem numa singularidade de desespero a qual buscam seguir o passo da humanidade em caminhos já trilhados por alguém. Buscar coisas novas requer "pensamento e tempo". Por isso que se acomodam na vida e meio a que estão. Particularmente algumas das minhas atitudes não se refletem em pensamento, mas se caracterizam em demonstração de carater, antes de fazer certas coisas coisas, não fico pensando no que vão achar e como vai terminar, simplesmente faço, pois sei que minha natureza é boa e de que naum irei fazer o mau a ninguém.

Não sei se esse exemplo enquadra neste contexto, mas sinto e insisto em dizer; Na minha sala, no decorrer das aulas metodicas de direito, muitas vezes a temperatura climatíca do ambiente naum se adequa em satisfazer a maioria dos meus colegas o que é normal, pois as vezes se faz tremendo frio e outras um calor escaldante que acaba por prejuducar o andamento da aula devido a "insatisfação do ambiente". Por fim, alguém mais apreensivo deixa escapar, "quer calor!" outro mais afoito do outro lado da sala concorda em exasperar "TAMBÉM ACHO!",então uma menina da frente revela sua condição "ainda bem que não sou só eu que estou sentido calor", e todos concordão, (a aula continua). Tirando as palavras do texto de Fernanda com a sitação: "A MAIORIA DOS HOMENS VIVE UMA EXISTENCIA DE TRANQUILO DESESPERO" - Henry David Thoreau, me da a implicita impressão de que esta frase esta absurdamente correta.

- Não entendo como alguém pode viver sob condições de extremo calor e se conformar com o mesmo; então tomei a atitude (por extinto) de demonstrar carater, sem pensar em condições sub-sequentes fui atras do que era novo e bom (temperatura agradável) deixei minha caneta esferográfica azul na cadeira de uma forma que ela não ia descer rolando pra o chão e levantei, caminhei desfilando até o arcondicionado e na hora que me preparei pra baixar a temperatura pensei, "para o bem de todos e melhoria geral da nação." - Pronto, concretizei o feito heroico. :D
Não deu outra, algumas pessoas agradeceram e retornei ao meu lugar pegando minha caneta e escrevendo na apostila no espaço reservado pra se identificar como (NOME), respondi, "O CARA!"

Moral da história....

Unknown disse...

Gostei