terça-feira, 4 de agosto de 2009

light of the dawn.

Fico perplexa com a maneira de meu organismo agir, ou melhor, reagir, a determinadas situações.
Como o psicológico afeta o físico, e vice e versa.
Quando fico ansiosa, passo a noite sem dormir. Por mais que tenha sono e meu corpo esteja exausto; resta apenas o silêncio da madrugada sendo estilhaçado pelo digitar dos versos que recheiam esse blog.

Amanhecer.
Novamente o sol nascendo. Ele, como de costume, surge delicadamente, vagarosamente.
Esplendor dos deuses. Delícia secreta da insônia.
De longe, magnífico. De perto, intensamente apavorante; esfera de fogo insaciável.
Mais uma entre as bilhões de estrelas no nosso universo. Aquela singular, instituindo a nossa existência. A dona da História.

E por ela já se viu passar todos os grandes momentos da narrativa humana. Todas as conquistas, e as injustiças. Homens admiráveis, uns terríveis, e outros simplesmente apagados pelo tempo.
Apenas um sopro perdido no infinito.
E assim sou eu. Breve alento da existência.
O que farei dele hoje?

Antes de qualquer outra coisa, necessito dormir.

Todavia, o sol permanecerá.
Ainda que encoberto por multidões.


“For we, we are not long here,
Our time is but a breath,
so we better breathe it.
And I, I was made to live,
I was made to love,
I was made to know you.”

2 comentários:

Quel Love disse...

em nenhum lugar está qualquer razao,
tudo morrendo e indo embora,
sem erro eu vou ser um bebê,
falsificando um movimento para ninguem perceber,
não é normal alguem encontrar novamente a paz jogada fora,
ninguem escolhe se humilhar.

Mila Costa disse...

Adorei o post Nanda , e nós somos parecidas, principalmente a insônia e ansiedade.

(L)